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No junho laranja, médicos alertam que os acidentes domésticos são os maiores causadores de queimaduras em crianças

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 4 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

O Conselho Federal de Medicina apoia a campanha Junho Laranja, que este ano alerta para a necessidade de prevenção dos acidentes domésticos, já que 92% dos acidentes com queimaduras ocorrem com crianças dentro de casa. Neste ano, o slogan da campanha é “Queimaduras. Na minha casa não!”, com foco na prevenção de acidentes domésticos, já que 70% dos casos com queimaduras ocorrem neste ambiente, tendo crianças (92%) e idosos (84,4%) como principais vítimas.


Promovido pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), a campanha tem como ponto de partida o 6 de junho, Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, mas será realizada durante todo o mês junino como forma de chamar a atenção das pessoas para a prevenção de acidentes.



Anualmente, cerca de um milhão de brasileiros sofrem queimaduras no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2015 a 2020, as queimaduras foram responsáveis por quase 20 mil mortes no Brasil, sendo o 4º lugar nas causas de óbitos entre crianças no Brasil.


“Temos que trabalhar a educação para todas as idades. Ensinar os responsáveis a prevenir queimaduras nas crianças e ensinar elas também a se cuidarem. Chamar a atenção para o cuidado com os idosos, porque, com eles, os acidentes acabam acontecendo mais em razão da perda de força e alterações cognitivas”, observa a vice-presidente da SBQ, Kelly de Araújo.


Para isso, a campanha será dividida em blocos, com foco nos públicos mais vulneráveis: crianças, idosos e pessoas com deficiência. Toda temática será trabalhada em lives, simpósios, postagens em redes sociais e eventos presenciais promovidos por ligas acadêmicas associadas à SBQ e diretorias regionais.


Kelly de Araújo lembra da importância de a sociedade como um todo participar dessa campanha. “Quando falamos em prevenção, temos que pensar em legislação, daí a importância de dialogar com o governo; pensar em tecnologia de produtos e nos acidentes que podem ocorrer no trabalho”, enumera, destacando, ainda, a importância de organizações não governamentais.


 
 
 

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