O Conselho Federal de Medicina (CFM) recebeu na quinta-feira (7) representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para discutir a implementação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Além dos conselheiros e diretores da autarquia, estiveram presentes no encontro o presidente do Inep, Danilo Dupas, o diretor de Avaliação da Educação Superior (DAES), Álvaro Luís Kohn Parisi, e o coordenador-Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior (CGCQES), Ulysses Tavares Teixeira.
O presidente do CFM, José Hiran Gallo, destacou a importância desse encontro na perspectiva de iniciar uma parceria para melhorar o processo de revalidação de diplomas e de qualificação do ensino médico como um todo. Na oportunidade, o Inep demonstrou interesse em contar com o apoio do CFM.
“Com a aplicação regular do exame a cada seis meses, há uma tendência de aumento da demanda. Devido à complexidade da realização da prova, contamos com o apoio do CFM, de acordo com o que é feito em outros países, para aperfeiçoamento da prova realizada no Brasil”, disse o presidente do Inep Danilo Dupas.
Revalida – Em sua exposição, o Inep contextualizou o Revalida, relembrou a data de aplicação da primeira prova no Brasil, em 2011, e destacou a entrada em vigor da Lei nº 13.959, de 18 de dezembro de 2019, que instituiu o exame semestralmente. Foram apresentados também números sobre a evolução do total de participantes. Em 2011, foram 677 inscritos na primeira etapa do exame. Em 2022, esse número chegou a cerca de 8 mil.
Os representantes do Inep informaram ainda que estão sendo desenvolvidas ferramentas de avaliação e acompanhamento da aplicação do exame, com objetivo de assegurar maior controle e transparência ao processo. “A ideia é melhorar o aproveitamento dos dados obtidos com os resultados da avaliação. Pretendemos disponibilizar filtros e, assim, possibilitar análises e comparações”, comentou Ulysses Teixeira.
“Esta será a primeira de muitas reuniões com o Inep, queremos mostrar mais detalhes sobre o Sistema de Acreditação de Escolas Médicas – o Saeme, desenvolvido pelo CFM, e outras propostas.”, afirmou o presidente Hiran Gallo.
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