O Conselho Federal de Medicina (CFM) começou esta semana uma pesquisa sobre a percepção dos médicos brasileiros acerca da implementação de um Exame Nacional de Proficiência Médica. A pesquisa visa compreender como os médicos avaliam a proposta de criação de uma prova para os graduandos em medicina e o seu impacto na qualidade da assistência em saúde no Brasil.
Para maior confiabilidade da pesquisa e representatividade da população médica, foi selecionada uma amostragem aleatória simples considerando a representatividade regional, além da idade e de outros critérios. Inicialmente, o questionário foi enviado por e-mail para uma amostragem de médicos, de todas as regiões do país. A pesquisa só poderá ser respondida por quem receber o e-mail convidando-o a responder o questionário.
O médico que receber o e-mail, deve informar seu CRM, CPF e data de nascimento e começar a responder o questionário, que tem 14 perguntas. O objetivo é que ao final da fase de aplicação da pesquisa, haja um retrato representativo de todas as regiões do país, proporcionalmente ao número de médico, sexo, entre outros critérios. Não pode haver, por exemplo, uma sobreposição de médicos com mais tempo de carreira, sobre os recém-formados, ou vice-versa.
“Por isso é importante que os colegas selecionados respondam a pesquisa. Quanto maior for a participação, maior será o entendimento da percepção do médico brasileiro acerca dessa importante iniciativa do CFM, que é o Exame Nacional de Proficiência”, destaca o coordenador da Imprensa do CFM, Estevam Rivello.
As informações serão tratadas com o mais absoluto sigilo e anonimato e os dados serão utilizados exclusivamente para fins analíticos. Além disso, nenhuma informação pessoal ou identificável será divulgada.
Projetos – No Congresso Nacional, há dois projetos de lei (PL) principais que tratam da criação da prova: o PL 2.294/2024 (em tramitação no Senado) e o PL 785/2024 (em tramitação na Câmara). Em ambos, o CFM ficará encarregado da regulamentação do exame. Os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) serão responsáveis pela aplicação, em sua jurisdição, das provas.
Para o CFM, é importante saber a percepção dos médicos sobre a obrigatoriedade do exame, que será uma prova de avaliação de competências profissionais e éticas, conhecimentos teóricos e habilidades clínicas, com base nos padrões mínimos exigidos para o exercício da profissão.
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